top of page

ESG & Projetos sociais

Foto do escritor: Ana Paula TorquatoAna Paula Torquato

ESG: essas três letras substituíram a palavra "sustentabilidade" no universo corporativo, ampliando o conceito para além das questões ambientais e englobando também aspectos sociais e de governança. A sigla, que significa Environmental, Social, and Governance (Ambiental, Social e Governança), apareceu pela primeira vez em 2004 em um relatório desenvolvido por um grupo de trabalho dos Princípios para o Investimento Responsável (PRI) da Organização das Nações Unidas (ONU). Intitulado Who Cares Wins (Ganha quem se importa), esse relatório, destacado pela revista Exame, foi um marco na evolução do conceito.

“O ESG é apenas um subgrupo inserido no contexto maior do investimento sustentável. O termo foi criado, especificamente, para focar em questões materiais. A ideia foi inverter a lógica do que, na época, era chamado de investimento ético, para se concentrar em fatores relevantes para os investidores. Se você tem uma responsabilidade fiduciária, como no caso de um fundo de pensão, não deveria estar pensando num horizonte de nove meses, mas sim de nove anos, ou de 20 anos. E quando se considera esse horizonte, temas como mudanças climáticas, riscos sociopolíticos etc., se tornam relevantes. Algumas pessoas usam o termo de maneira mais ampla, mas o ponto central é a incorporação de fatores socioambientais nos investimentos para gerenciar riscos. Não é mais sobre ética.”

Como definiru James Gifford, economista que liderou o PRI, resumiu o significado de ESG

Essa mudança de paradigma, impulsionada pela perspectiva dos critérios ESG, tem provocado transformações significativas na interpretação e prática do capitalismo originalmente proposto por Milton Friedman, onde o retorno sobre o investimento era o único objetivo de uma empresa. Agora, discute-se cada vez mais o conceito de capitalismo de stakeholders. Conforme definido por Larry Fink, CEO da BlackRock, esse novo enfoque busca atender não apenas os acionistas, mas também um conjunto mais amplo de partes interessadas, incluindo colaboradores, clientes, fornecedores e a sociedade em geral.

Capitalismo de stakeholder não é sobre política. Não é uma agenda ideológica ou social. É capitalismo, impulsionado por relações entre a empresa e funcionários, clientes, fornecedores e comunidades, onde os dois lados se beneficiam e sua empresa prospera. É o poder do capitalismo.”

O capitalismo de stakeholders promove ações duradouras e benéficas tanto para as empresas quanto para as partes interessadas. Criar laços com stakeholders significa reduzir riscos operacionais e aumentar a qualidade dos produtos e serviços. Quando as empresas focam em construir relações frutíferas com seus stakeholders, conseguem, através de seus negócios e práticas, gerar um impacto social positivo na sociedade.

Empresas que aplicam fielmente as práticas ESG estão considerando todo o ecossistema organizacional, que inclui funcionários, fornecedores, clientes, comunidades e o meio ambiente. As práticas ESG ganharam visibilidade devido a questões climáticas e emergências ambientais, mas o aspecto social é igualmente importante.

Conhecer seus fornecedores, entendendo suas práticas ambientais e sociais, manter um ambiente de trabalho saudável e inclusivo, e investir no desenvolvimento da comunidade local produzem impactos positivos significativos. Colocar o cliente no centro das decisões resulta em produtos e serviços de maior qualidade, inovação e demanda mais resiliente.

Existem políticas nacionais que incentivam práticas ESG, como a Lei de Incentivo ao Esporte, que promove a prática esportiva e pode ser alinhada com iniciativas sociais e de bem-estar. Nesta perspectiva, é possível, mesmo sem a aplicação direta da lei, estimular a atividade física entre os stakeholders para promover a saúde mental através de eventos corporativos ou projetos sociais esportivos focados na comunidade, beneficiando tanto funcionários quanto comunidades necessitadas.


Vantagens e Boas Práticas


Além de ser um diferencial competitivo e atrair investidores, as boas práticas ESG oferecem as seguintes vantagens:

  • Redução do risco de enfrentar problemas jurídicos, trabalhistas e fraudes;

  • Diminuição dos custos operacionais e aumento da produtividade;

  • Fidelização de clientes que valorizam o consumo sustentável;

  • Melhoria da imagem e reputação da marca;

  • Emissão de green bonds, títulos de dívida para projetos que promovem impactos ambientais positivos;

  • Acesso a linhas de crédito verde;

  • Melhores índices de satisfação, atração e retenção de talentos.


Mais do que uma tendência, as práticas ESG são fatores essenciais de competitividade no ambiente de negócios. A sociedade e o mercado valorizam empresas que praticam ESG e se preocupam com questões ambientais, sociais e de governança.


A T4V pode auxiliar na criação de eventos corporativos e/ou projetos sociais voltados à comunidade por meio da promoção do esporte. “Fazemos um diagnóstico na sua empresa, a fim de criar e desenvolver um plano para tornar o Investimento Social Privado (ISP) da sua empresa, mais eficaz e eficiente em projetos e causas sociais nas comunidades onde está inserido o seu público ou negócio.”



Atualmente, a T4V está desenvolvendo em uma grande empresa em Florianópolis, a implantação e coordenação de 3 projetos sociais esportivos, além de mais 2 projetos cujo foco é promover a cultura local. Com um plano a médio e longo prazo, (entre 3 a 5 anos), a perspectiva é manter e/ou tornar todos esses projetos sustentáveis com um misto de diferentes fontes de recursos, desde investimento social privado, até recursos incentivados, envolvendo, inclusive, os investimentos de stakeholders do ecossistema desta empresa.


Quer saber mais sobre este tipo de projeto para desenvolver também na sua empresa, entre em contato conosco. Vamos conversar!

5 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comentarios


  • T4V Brasil | LinkedIn
  • Perfil Facebook | T4V Brasil
  • Perfil Instagram | T4V Brasil
bottom of page