Criado pela Dinsmore Associates, em 1992, e com a introdução no mercado brasileiro da metodologia outdoor training pelo consultor Paul Campbell Dinsmore, o teal® provocou evolução e evolui durante os anos firmando-se como uma FERRAMENTA de aplicações variadas e resultados diferenciados.
O método surgiu durante a segunda guerra mundial e, o outward bound, termo naval, que significa que o navio está deixando o porto seguro com destino aos desafios do alto mar, foi a expressão utilizada para definir o método de treinamento ao ar livre, que surgiu durante um dos períodos mais dramáticos da raça humana.
Segundo Dinsmore, (2004), Sir Lawrencw Holt, grande empresário e proprietário de uma empresa naval, a companhia marítima Blue Funnel Line, desenvolveu um tipo de TREINAMENTO para jovens marinheiros.
O empresário percebeu que o maior número de mortes após os naufrágios era desta categoria, pois os mesmos não tinham experiência de vida e AUTOCONFIANÇA.
Então, Sr. Holt, desenvolveu um programa de treinamento progressivo ao AR LIVRE, com técnicas de busca e salvamento, provas de atletismo, manobras de pequenos barcos, trekking, utilizando também, cordas para determinadas atividades, os chamados high hopes (cordas altas) e low hopes (cordas baixas).
Neste ambiente, segundo Holt, os jovens poderiam desenvolver e aprender que possuíam forças interiores muito maiores que imaginavam ter.
Hoje, muitas técnicas do Teal® são utilizadas como ferramentas no DESENVOLVIMENTO de profissionais para preparar empresários, gerenciar mudanças comportamentais em si próprios e nas organizações em que trabalham. O método, denominado com variados nomes, ainda pode treinar pessoas para identificar oportunidades de negócios, integrar equipes em processos de fusão, alinhar estratégias, gerenciar conflitos, etc.
No sentido de aliar a atividade física ou o esporte, com a natureza, e o desenvolvimento do corpo e da mente, por meio das atividades vivenciais, surge como um dos grandes desafios dos gestores atuais possibilitar o desenvolvimento das pessoas, por meio dessa “mistura”, capacitando-as para, a médio e longo prazo, conquistarem resultados positivos pessoais e, consequentemente, profissionais.
No Brasil existem diversas empresas especializadas neste tipo de treinamento. Muitas atividades inovadoras e criativas tentam retratar o dia a dia dentro de uma empresa em um ambiente totalmente diferente dos quais os funcionários estão acostumados. Tarefas, aparentemente simples, como seguir uma trilha com grupos de 5 a 10 pessoas [ENDURO A PÉ], utilizando mapas e bússolas, cumprindo algumas provas que qualquer criança faria, tornam-se desafiadoras. E, neste momento, nasce muito material “bom” para ser discutido após o treinamento.
“Porém nem todos os profissionais que conduzem as atividades, também chamados de facilitadores, estão realmente preparados para transformar a atividade experiencial, em uma atividade produtiva e com os resultados esperados”.
Mas, independentemente do nome, experiencial ou vivencial, ao ar livre ou na natureza, o método de aliar estas atividades ao cotidiano de trabalho em um espaço diferente e fora da “área de domínio” do colaborador, pode contribuir muito para o desenvolvimento dos profissionais, principalmente, para suas relações com seus colegas e parceiros de trabalho e, consequentemente para o RENDIMENTO dele e da empresa.
REFERÊNCIA:
TEAL, Treinamento Experiencial ao Ar Livre: uma revolução em educação empresarial, dicas de treinamento experiencial para revolucionar os negócios. Cases de mudanças nas empresas, atividades experienciais ao ar livre, depoimentos marcantes. Paul Campbell Dinsmore (org.). Rio de Janeiro: Editora Senac Rio, 2004.