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Investimento Social Privado (ISP)

Foto do escritor: Luis VanucciLuis Vanucci

O termo “Investimento Social Privado” (ISP) surgiu no final do século XX e pode ser sinônimo de outros termos como, “Investimento Social Corporativo” (ISC), ou ainda, “Filantropia estratégica”, termos que foram criados e apresentados desde o século XIX, e adentraram, ao longo dos anos, em pautas de temas relacionados, como “Responsabilidade Social Corporativa” (RSC), “Sustentabilidade” e, mais recentemente, “ESG” (ler mais sobre ESG em outro artigo do nosso Blog).


Entre as organizações que pesquisam, promovem e disseminam conhecimento sobre o tema, o ‘Benchmarking do Investimento Social Corporativo’ (BISC), define o ISP como repasses, voluntários, de recursos privados, realizados por empresas e/ou seus institutos e fundações, para projetos de interesse público, fomentando iniciativas e causas em áreas sociais, ambientais, culturais e científicas, por exemplo. (Fonte: acesse aqui).


Investimento Social Privado

Segundo o Censo GIFE 2022-23, 4,8 BILHÕES DE REAIS foi o valor investido pelas organizações em 2022 (Acesse o conteúdo da pesquisa na íntegra: Censo GIFE, 2022-23). Neste trabalho, o Censo GIFE 2022-2023 classifica as organizações em três grupos de acordo com o volume de investimento anual. O 1º grupo com investimentos até R$ 10 milhões (54%); o grupo intermediário, com investimento entre R$ 10 e 50 milhões de reais (31%); e, o último grupo, com investimentos em valores superiores a R$ 50 milhões (15% - corresponde a 70% do volume investido em 2022).” (A pesquisa teve a participação de 137 organizações associadas ao GIFE).


Considerando o conceito apresentado, o Investimento Social Privado (ISP) deve ser realizado de forma planejada, monitorada e sistemática para os diversos tipos de projetos (sociais, ambientais, culturais, esportivos, outros) - (Fonte: IBGC: acesse aqui) - de forma que as ações sociais protagonizadas por empresas, fundações, institutos ou organizações de outra natureza, devem beneficiar tanto o público final, comunidade local onde está inserida uma unidade de negócio da empresa investidora, por exemplo, quanto a organização (empresa) que está direcionando seus recursos (sejam recursos próprios ou incentivados). No entanto, invariavelmente, os investimentos devem ser estratégicos, alocando recursos em ações e/ou projetos onde foram identificando pontes de sinergia entre o negócio da empresa e a oportunidade de investimento social. (Fonte: acesse aqui)


De acordo com o “Guia de Melhores Práticas de Governança para Institutos e Fundações Empresariais”, do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), os elementos fundamentais que devem estar intrínsecos ao conceito de investimento social, diferenciando a prática planejada, monitorada e sistemática, da prática de outras ações assistencialistas são:


• Preocupação com planejamento, monitoramento e avaliação dos projetos;

• Estratégia voltada para resultados sustentáveis de impacto e transformação social;

• Envolvimento da comunidade no desenvolvimento da ação.


Ainda no cenário das doações, mas, considerando em termos individuais, outro estudo, a “Pesquisa Doação Brasil 2022” (Acesse aqui), aponta que 84% dos brasileiros doam, sendo que, em 2022, foram doados cerca R$ 12.8 bilhões por indivíduos. As principais causas procuradas para doações, “crianças/causas infantis” (46%), em primeiro, seguidas “Saúde” (30%), “Combate à fome” (29%), “Situações emergenciais” (13%), “Idosos”(11%) e “População de rua/pessoas em sitação de rua” (10%).


Em um ranking de países ‘mais doadores do Mundo’, o Brasil está em 86º, de acordo com Charities Aid Foundation (CAF), uma organização britânica que se dedica à filantropia há mais de um século. A pesquisa World Giving Index 2024 (WGI) utiliza dados de 142 países, onde as pessoas respondem se realizaram, no último mês, três tipos de ações: ajuda a um desconhecido, doação em dinheiro a uma organização social ou voluntariado. (Fonte: acesse AQUI a pesquisa completa)


De acordo com a pesquisa WGI, Indonésia, Quênia, Singapura, Gâmbia e Nigéria aparecem como os cinco países mais ‘generosos’ do Mundo. Os Estados Unidos é apontado na pesquisa como o 6º colocado e, ao lado da Indonésia, são os 2 único, entre os 10 principais países, que são considerados maiores economias do mundo. A Gâmbia, que aparece em 4º lugar, é um dos países mais pobres do mundo. (Fonte: acesse aqui)


Diante desses cenários apresentados e de todos os dados disponíveis nas pesquisas citadas acima, percebe-se que o Brasil tem um longo caminho para percorrer, a fim de, principalmente, melhorar a cultura de doação no país, seja no âmbito de Pessoa Jurídica ou de Pessoa Física e, em contrapartida, o Brasil tem um potencial enorme de Investimento Social Privada, seja com recursos próprios ou recursos incentivados. No entanto, os benefícios não podem ser vislumbrados unilateralmente, pois, é necessário mais do que nunca, que todos os envolvidos (stakeholders) sejam beneficiados. Ao mesmo tempo que as Organizações do Terceiro Setor (ONGs, associações, clubes, fundações, outras) querem receber recursos para executarem os seus projetos, a organização investidora, também pode se beneficiar, inclusive comercialmente, desde que respeite todas as legislações, normas etc. Desta forma, como prevê o conceito de ISP, ou seja, investir os recursos de forma estratégica, propõe-se que os recursos alocados em projetos socioambientais não sejam mais encarados como despesas, e sim como investimentos que trarão retornos à organização, à sociedade, à comunidade e ao meio ambiente (Fonte: acesse aqui).


Ao realizar um investimento social estratégico, a empresa se compromete com a sustentabilidade de seus entornos, apoiando, inclusive, ações que podem estar alinhadas com agendas globais, como os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).” (IDIS)


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